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Emme Brasil e Messe Düsseldorf promovem encontro para aquecer mercado rumo à maior feira mundial do plástico

Reunindo profissionais e lideranças do setor, evento antecipou tendências e apresentou novidades da K 2025, que acontecerá em outubro, na Alemanha

A Emme Brasil e a Messe Düsseldorf promoveram um evento de promoção da K 2025, maior feira das indústrias de plástico e borracha do mundo, que acontecerá de 8 a 15 de outubro, em Düsseldorf, na Alemanha. A programação exclusiva, voltada para profissionais da área, abordou oportunidades da feira e perspectivas de mercado. Consolidada como aceleradora de negócios, fonte de orientação e parcerias estratégicas, a K atende todas as necessidades da indústria global de plásticos e borracha.

“Estamos reunindo os players do setor seis meses antes da K para apresentar as possibilidades de expor e visitar a principal feira mundial da indústria do plástico, que movimentou, em 2022, cerca de US$ 627 bilhões. Com uma projeção de crescimento anual de 4,2% até 2030, o setor deverá alcançar um valor estimado de US$ 824 bilhões. Promover esse encontro antecipado é fundamental para fomentar conexões, preparar estratégias e antecipar tendências que serão discutidas na K, criando um ambiente propício para negócios, inovação e fortalecimento do mercado global”, diz a CEO da Emme Brasil, Malu Sevieri.

Organizada desde 1952 e com edições trienais, a K 2022 contou 3 mil expositores de 60 países, sendo a maioria da Europa e da Ásia. O número de visitantes impressiona: 180 mil pessoas de 167 países, o que representa 86% do mundo. Entre eles, 5 mil eram brasileiros. Destaca-se que 98% dos visitantes ficaram satisfeitos e 80% eram tomadores de decisão.

“Quando perguntamos o motivo da visita, descobrimos que 50% foram encontrar novos fornecedores e 35% buscavam conhecer novas tecnologias e tendências. Esses números reforçam a importância da K como uma plataforma de negócios. A K 2025 já está praticamente lotada e a demanda por espaços é extremamente alta. Estamos falando de um evento que ocupará 180 mil metros quadrados de área líquida. A K continuará reunindo toda a cadeia produtiva da indústria de plásticos”, garante o diretor de Operações da Messe Düsseldorf, Marius Berlemann.

Segundo ele, as empresas que participam da feira não apenas expõem seus produtos – elas fazem grandes investimentos. Máquinas são levadas para demonstrações ao vivo, mostrando o alto nível tecnológico do evento, que é dividido em três categorias: máquinas, que abrangem dois terços da exposição; matérias-primas, com novidades em materiais e processos, e produtos finais, com aplicações da indústria plástica, como construção de automóveis e infraestrutura aeroportuária.

Produção de plásticos no mundo continua em ascensão 

Em 2023, foram produzidas 414 milhões de toneladas, número que aumentou para 440 milhões no ano passado. Em 2025, a produção será ainda maior, com novas capacidades sendo implementadas, especialmente no Oriente Médio. A China e toda a Ásia dominam a produção global, com 53% do total. Isso ocorre porque a região tem a maior população, uma classe média em expansão e custos de produção mais baixos, favorecendo as exportações.

Após a Covid-19, houve um grande investimento em máquinas para produção de plástico. Em 2023, o mercado começou a desacelerar e, em 2024, houve uma queda de quase 10%. Isso se deve a fatores como excesso de capacidade produtiva, fraqueza do setor automotivo e eventos globais como a guerra na Ucrânia e conflitos no Oriente Médio, que criam um ambiente de instabilidade. 

“Na América do Sul, a situação para investidores ainda é desafiadora. Quem deseja investir pensando nos próximos 15 ou 20 anos precisa de estabilidade, mas esse fator ainda não é uma realidade consolidada na região. Por outro lado, a demanda por plásticos continua crescendo e novas capacidades estão sendo desenvolvidas no mercado. Estou certo de que a K terá um impacto significativo no avanço das novas tecnologias e no futuro do setor”, explica o presidente do board da Feira K e diretor de operações do Grupo Reifenhäuser, Ulrich Reifenhäuser.

O executivo chama atenção para a economia circular de plásticos como um dos principais temas do setor. Em 2023, a produção global de materiais reciclados atingiu 36,5 milhões de toneladas, o que representa apenas 9% da produção total, um número que não é ruim, mas que está bem longe do ideal. A Europa apresenta um desempenho um pouco melhor, com 20% dos materiais reciclados, totalizando 10 milhões de toneladas. No entanto, ainda não bastam para garantir uma economia circular eficiente.

Como melhorar esse cenário? Reifenhäuser conta que um dos exemplos bem-sucedidos vem do sistema de depósito para garrafas PET na Alemanha e no norte da Europa. Ao comprar uma garrafa PET, o consumidor paga um depósito de €0,25. Esse valor incentiva o retorno da embalagem, resultando em uma taxa de reciclagem de 98%. 

“Além disso, há propostas para que novos produtos contenham entre 20% e 50% de material reciclado. No entanto, esse objetivo ainda não é plenamente alcançado. O que precisamos, de fato, são políticas e legislações claras para estimular a reciclagem e a reutilização dos plásticos. Na Europa, algumas dessas leis já existem, mas o mesmo não acontece em diversas partes da Ásia e das Américas”, enfatiza Reifenhäuser.

A K 2025 apresentará soluções para reduzir os altos custos da economia circular, tendo a digitalização como principal aliada. Essencial para aumentar a eficiência de máquinas e produtos, a tecnologia impulsiona inovações e melhora o controle de processos em sistemas de produção. Um dos temas centrais será a gestão do lixo plástico, um desafio fundamental para a economia circular. 

A digitalização dos fluxos de materiais permite a triagem e identificação precisas dos resíduos pós-consumo, otimizando a reciclagem. Além disso, o uso de protocolos digitais será determinante para elevar a eficiência no reaproveitamento de materiais.

Brasil em destaque

O panorama do mercado de plásticos no Brasil foi apresentado pelo diretor do Instituto Nacional do Plástico (INP), Carlos Henrique Moreira. Atualmente, o país conta com mais de 14 mil empresas no setor e a indústria do plástico é a quarta maior empregadora, destacando-se pelo impacto econômico e pelo volume de negócios. Em 2023, o segmento faturou aproximadamente US$ 24,76 bilhões.

Em 2023, a produção foi de 7,04 milhões de toneladas, o que coloca o setor como o oitavo maior contribuinte para o PIB do Brasil, mostrando sua robustez. No entanto, as exportações ainda são tímidas, totalizando 1,39 bilhão de dólares, demonstrando que ainda há um grande potencial de crescimento no mercado global. Isso porque a indústria brasileira investe maciçamente em maquinário e inovação.

“Há uma promessa de crescimento para o setor brasileiro, especialmente porque, apesar de um déficit de 2,36 bilhões de dólares na balança comercial, a indústria mantém uma produção estável desde 2016, mesmo enfrentando crises como a pandemia. Isso mostra que somos bastante resilientes. No entanto, um desafio é o estoque crescente de produtos pós-pandemia, que pode tornar o setor um pouco frágil. A indústria tem grande potencial de crescimento, mas precisa de cuidados para se fortalecer ainda mais. Isso inclui iniciativas como a política bioplástica, que a indústria vem implementando de forma exemplar, o que fortalece sua posição como uma grande referência global”, atesta Moreira.

As exportações do Brasil ainda são modestas. Embora o total de faturamento com essa modalidade varie entre 5% a 5,6%, esse número ainda é baixo comparado a mercados concorrentes, onde a exportação pode chegar a 15%. Existem, inclusive, indústrias no país que exportam até 40% do seu faturamento. Por outro lado, as importações continuam elevadas, resultando no déficit de 2,32 bilhões de dólares em 2023, configurando um grande desafio para o setor. Isso está diretamente relacionado a questões estruturais que precisam ser enfrentadas com mais inteligência de mercado e políticas públicas de fortalecimento.

Para superar esses desafios, é fundamental não só um trabalho de profissionalismo, mas também um esforço contínuo em inteligência de mercado e políticas robustas de exportação, como as promovidas pelo Think Plastic Brazil. O programa apoia empresas brasileiras do setor transformadas em sua expansão para mercados internacionais, oferecendo diversas soluções como promoção comercial e de imagem; central de serviços; inovação, design e ESG; e inteligência e desenvolvimento de mercado.

A K e sua subsidiária ColombiaPlast estão com um estande na Feira Plástico Brasil, no São Paulo Expo, em São Paulo/SP. 

Para expor na K, ColombiaPlast e as demais feiras subsidiárias pelo mundo, envie um e-mail para birgitpopovs@emmebrasil.com.br.

Interessados em visitar a K 2025 podem preencher o cadastro nesse link https://emmebrasil.com.br/pagina-feira-k/ e o time da Emme Brasil retornará o contato quando as inscrições abrirem.

Mais informações, acesse: https://emmebrasil.com.br/. 

 

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